Luanda - Os cônjuges dos diplomatas angolanos em funções e residentes nos Estados Unidos da América (EUA) e vice-versa vão poder exercer actividade profissional remunerada, no âmbito de um instrumento jurídico assinado, sexta-feira, em Washington.
Fonte: Jornal de Angola
Com seis artigos, o diploma vai permitir, igualmente, que as pessoas dependentes dos funcionários oficiais de ambas as representações diplomáticas sejam autorizadas a trabalhar numa base recíproca, após a obtenção da devida autorização.
O instrumento jurídico, que é mais um passo no reforço das relações bilaterais, foi assinado pelo embaixador de Angola nos EUA, Agostinho Van-Dúnem, e pela secretária de Estado norte-americana adjunta para os Assuntos Africanos, Molly Phee.
O acordo indica que todo o dependente, com pelo menos 16 anos de idade, cujo credenciamento é aceite pelo Estado receptor como familiar directo de um membro de uma missão diplomática, organização internacional ou de um posto consular do Estado de origem, pode obter a autorização, em 45 dias, e sem o pagamento de quaisquer emolumentos.
O documento é o resultado de um longo processo de negociações entre os dois países e vai criar as condições objectivas que irão permitir aos cônjuges dos diplomatas poderem exercer actividade profissional nos Estados Unidos da América e em Angola enquanto decorre a missão diplomática.
Na ocasião, o embaixador Agostinho Van-Dúnem aproveitou para agradecer todo o apoio que as autoridades norte-americanas têm prestado à Missão Diplomática de Angola para tornar o trabalho de um dos seus mais importantes parceiros africanos mais fácil.O diplomata referiu que o novo instrumento jurídico representa um sólido compromisso no fortalecimento das relações entre os dois governos. Angola e os Estados Unidos da América estabeleceram relações diplomáticas formais em 1993.