Luanda - Em Portugal seu país de origem e de residência, Artur Queirós vai sentar-se no final deste mês num banco dos réus algures em Vila Nova de Gaia, arredores da cidade do Porto, acusado da prática de um crime de difamação com publicidade e calunia.
Fonte: TS
Quem o processou foi o médico nefrologista, Daniel Matadi, na sequência de um furioso ataque que foi alvo por parte do escriba português e apenas por ter emitido e publicado no “Novo Jornal” a sua opinião, como especialista que é, sobre as características preocupantes de uma imagem com o rosto do falecido Presidente José Eduardo dos Santos que na época circulou no espaço público, numa altura em que muito se especulava sobre o seu real estado de saúde.
Os inqualificáveis, inaceitáveis e gratuitos insultos que em consequência recebeu da parte de Artur Queirós, em mais um raivoso panfleto que o mesmo elaborou e pôs a circular na Internet, ultrapassaram os limites da sua paciência.
Entendeu assim, após as necessárias consultas com quem de direito, processar o seu autor em nome da sua dignidade e em defesa da sua honra tão gravemente atingida por alguém que já entrou por reconhecido mérito próprio na galeria dos grandes predadores verbais que circulam no espaço mediático global.
Ao seu agressivo perfil próximo da sociopatia e à sua já longa trajectória de abusos continuados contra o bom nome de todos quantos não fazem o seu género, o octagenário Artur Queirós prepara-se neste julgamento para acrescentar mais uma “qualidade”.
Trata-se da cobardia assumida, embora tenha fama de ser um fanfarrão e de estar sempre pronto para levar até às últimas consequências, incluindo as mais físicas, a defesa das suas damas ou damos. Ultimamente não esconde nas suas bem pagas encomendas a sua maior preocupação pela sorte de um deles.
Tudo leva a crer, pelo conhecimento que se tem processo que já é público, que Artur Queirós quando no próximo dia 24 do corrente se sentar no merecido banco dos réus, vai usar a cobardia como estratégia de defesa.
Por outras palavras, vai pura e simplesmente negar que é o autor da execrável diatribe contra o médico angolano, como já o fez pelas mesmas vias que usa para de forma recorrente difamar, caluniar e injuriar.
Chegou mesmo ao ponto de afirmar que quem escreveu ou mandou escrever o tal panfleto foi Fernando Miala, que já é neste momento o seu principal alvo a abater.
Depois talvez diga que nunca publicou nada e que se tem limitado a enviar por e-mail uns textos a uns amigos seus, não sendo da sua responsabilidade a sua circulação dos mesmos pela internet/redes sociais.
A manobra é clara.
Como o crime em causa se consuma com publicidade ou seja com a publicação do texto num espaço mediático, ele está a alegar que nunca mais publicou nada e que tudo quanto tem escrito faz parte da correspondência privada que mantém com alguns conhecidos.
Quanto ao blog onde há já bastante tempo os seus panfletos são regularmente publicados com fotografia e tudo, já conseguiu que o responsável do mesmo, que em principio até deve ser um seu velho amigo, vá dizer ao Tribunal que é da sua exclusiva responsabilidade tal partilha.
Percebe-se assim até onde irá a sua fuga às responsabilidades, a sua cobardia, pelo que é com a maior expectativa que se aguarda pelo julgamento deste predador.
Não se sabe se Artur Queirós é réu primário ou se já tem cadastro, mas pelos anos de vida que leva nos ombros e pelo estilo truculento que caracteriza a sua “excrota”, é bem provável que esta não seja a sua estreia.
É bem provável que o homem já seja até um “habitué” nestas lides de levar com processos judiciais em cima por indecente e má figura.