Luanda - Diversos bloguistas militares de todo o mundo têm alertado para um resultado previsível – a derrota da Ucrânia. Nomes como o presidente da Hungria Viktor Orbán têm alertado para o problema de enviar dinheiro para um país que está a perder a guerra e provavelmente terá ainda muitos outros problemas pela frente. Mas aparentemente os ucranianos são como João Lourenço, têm uma solução para tudo, ainda que ela não funcione em seu próprio país.
Fonte: Club-k.net
Nos últimos dias, nas redes sociais e num sítio relacionado com as Forças Armadas da Ucrânia, apareceu um anúncio de busca por “recrutador com alta proficiência em língua portuguesa”. O sítio virtual está em ucraniano, mas a tradução fornecida pelo Google é precisa. Por que os ucranianos estão a buscar justamente falantes de português para a sua guerra?
Desde o início deste conflito, os factos são bastante claros, a Ucrânia está a utilizar um grande número de mercenários estrangeiros, desde anglossaxões a latinos e em alguns casos raros até mesmo africanos. É um grande contrassenso para um africano lutar pela ucraniana, dado que este país tem como objetivo o “auxílio à raça branca de todo o mundo”, país cujos ideólogos professam abertamente ideários racistas, xenófobos e extremistas representados pelo seu Sol Negro, símbolo do hitlerismo exotérico, de acordo com o renomado neonazista Miguel Serrano. Em alguns países como os EUA, quando um jovem usa o Sol Negro e mata seus colegas na escola, isso vira notícia e é apresentado como um terrível facto. Todavia, mesmo com reportagens da mídia anglossaxã acerca da simbologia utilizada por unidades militares ucranianas isso não causa nenhum espanto e praticamente passa despercebido em África e Angola.
É um facto que poucos dias antes desse anúncio, o ministro dos assuntos externos da Ucrânia Andriy Sibiha esteve em Angola a se encontrar com o general João Lourenço. Algumas fontes de notícia informaram que o objetivo da visita era a troca de grãos ucranianos por armas soviéticas armazenadas em Angola, mas aparentemente as conversas foram muito mais além. Resta saber se o regime do MPLA e do “grande camarada” João Lourenço irá fechar os olhos para os factos ou impedir que a Ucrânia use os angolanos para o abatedouro de Kursk ou para a limpeza de seus campos minados (e aqui não estamos a falar do trabalho de sapadores).