Luanda - Quando as pessoas se referem às decisões e opiniões de Donald Trump, o presidente Norte Americano, dão-nos a entender que se trata de um amador que não sabe o que faz. Vale dizer, que Donald Trump, é um empresário do ramo imobiliário e não só, bem sucedido – começou a sua carreira empresarial nos anos 70. Inspira, inspirou e continua a inspirar muitas pessoas ao redor do mundo.
Fonte: Club-k.net
É autor de vários livros, participou em várias séries e filmes, tem vários documentários, e é conhecedor de diversas matérias; entre elas económicas, financeiras, estratégicas e jurídicas que fazem parte do seu percurso desde a década de 70. Aliás, Donald Trump, é um dos poucos empresários Norte Americano que na década de 70, diante de uma crise econômica e social, conseguiu um perdão fiscal de 40 anos na exploração do seu hotel.
Ao olharmos para o Presidente Trump, temos que perceber que a sua Presidência está voltada ao crescimento econômico, sobretudo numa altura em que a economia Chinesa cresce aceleradamente.
Como bom empresário, e conhecedor da matéria, Donald Trump entende que se os Estados Unidos da América quiserem se manter como a maior economia do mundo, tem que reduzir os gastos, sobretudo os de ajuda humanitária internacional.
Para Donald Trump, numa altura em que a segunda maior economia do mundo cresce de forma acelerada, de modo a não correr o risco de perder o título de maior economia do mundo, reduzir custos é a melhor saída para tornar a máquina mais leve e competitiva.
Como o compromisso de qualquer Presidente que representa uma nação é salvaguardar em primeiro lugar os interesses do seu país, Trump está priorizando o eleitorado Americano e sua economia, livrando - se temporariamente de um peso econômico que não é seu.
Toda mudança é assustadora para quem depende; esta medida de Donald Trump, não põem em causa a América e seu povo. Em que na qualidade de presidente eleito, tem o dever de protegê-los.
Segundo meu ponto de vista, estrategicamente, Trump também está forçando vários países a organizarem-se internamente. De outro modo, olharem para a China, que está mais preocupada em emprestar dinheiro, do que prestar ajuda humanitária, por este motivo o seu crescimento é acelerado. Com a saída dos Estados Unidos destas organizações, a China, segunda maior economia do mundo, será chamada a entrar em cena, e isso, de certo modo, abrandará o crescimento econômico da China.
Se olharmos para os orçamentos astronômicos que os Estados Unidos vem disponibilizando anualmente para as doações, notaremos que são valores significativos, que poderiam contribuir para o crescimento econômico dos Estados Unidos. Ao invés de doar, porque não emprestar com juros baixos?
Ninguém consegue ver, mas Trump sabe que está numa situação em que é forçado a escolher, ou o Estados Unidos perde o título de maior economia do mundo, ou então ele terá que cortar as ajudas. Pelo que podemos assistir, ele já tomou a sua decisão, suspendeu temporária as ajudas humanitárias, e retirou-se de várias organizações que de acordo ao contexto, não se justifica mais assumir tais compromissos.
Verdade seja dita, não é obrigação dos Estados Unidos continuar a prestar ajuda humanitária por tempo indeterminado. Os beneficiários tinham que saber que esta ajuda um dia teria que terminar. Já era tempo de se organizarem de modo a não viverem na dependência dos outros.
Esta medida de Donald Trump, vem também destacar uma vulnerabilidade dos países que vivem de ajuda. Se os países beneficiários não se organizarem de modo a se tornarem auto sustentáveis, sempre que for anunciado um corte, possivelmente irão registar retrocessos e caos.
Daí que tenho defendido apostar nos tecnocratas, porque o contexto exige competência, disciplina, rigor e responsabilidade, para nos protegermos dos choques externos. A prossecução do interesse público tem que ser isenta e imparcial.