Luanda - No quadro das medidas de contenção do surto de cólera, que assola o sector do Lwinha, comuna da Canhoca, no município do Cazengo, no Cuanza-Norte, o Governo Provincial impôs uma cerca sanitária na localidade afectada, cujos casos de cólera já mataram 17 pessoas, numa localidade de difícil acesso.

Fonte: Club-K.net

A medida, de acordo com as autoridades do Cuanza-Norte, visa impedir a propagação do surto para às demais regiões da província, “o que significa que está proibida a entrada e saída de pessoas nesta zona, com excepção dos técnicos de saúde e efectivos das Forças de Defesa e Segurança”.

 

O Governo Provincial do Cuanza-Norte solicitou a suspensão do comboio entre Lwinha e Ndalatando, assim como a ligação entre Lwinha e Luanda.

 

Segundo as autoridades locais, a solicitação feita aos Caminhos de Ferro de Luanda (CFL) não inclui outras localidades da província atravessadas pelo comboio pelo facto do surto da cólera estar apenas circunscrito à localidade do Lwinha.

 

A medida é justificada pelo registo de vários casos de cólera provenientes da Província de Luanda, numa altura em que as investigações confirmam a origem do surto em pessoas que teriam se deslocado da capital do país para a localidade do Lwinha.

 

O Governo Provincial do Cuanza-Norte garante ainda que a distribuição de água potável também será priorizada, numa altura em que estão em curso várias acções para garantir que a população local tenha acesso à água potável.

 

Embora haja um Pronto Socorro na localidade, o Governo Provincial garantiu estar a trabalhar na implementação de um posto médico, que poderá assegurar o atendimento à população desta localidade, “pois, a saúde é um bem precioso que merece todo o cuidado”.

 

O Governo do Cuanza-Norte faz saber que um novo lote de medicamentos foi enviado para o Lwinha, reforçando o estoque existente não apenas para o combate à cólera, mas também para outras doenças tropicais, como a malária.