Luanda - Disse com sabedoria, Otto von Bismarck que ‘política é a arte do possível, do atingível, a arte do próximo melhor’. O que é possível para que a hecatombe econômica, que a passos largos se aproxima, possa ser revertida em Angola.
Fonte: Club-k.net
Aqui algumas premissas, que podem muito bem se abraçados, pelo Executivo angolano, trazer o milagre econômico que todos almejamos:
1. Angola deve seriamente implementar uma vigilância multilateral interna, eficaz é essencial para a prevenção de uma crise financeira. Esta vigilância necessita de reconhecer o papel da interdependência global na transmissão da instabilidade financeira. É necessária uma maior coerência na formulação de políticas internacionais nas áreas do comércio, do dinheiro e das finanças.
2. Educar as crianças. A educação é uma das melhores soluções para a combater s pobreza
3. Fornecimento de água potável
4. Garantir cuidados básicos de saúde
5. Empoderar meninas ou mulheres
6. Melhorar a nutrição infantil
7. Apoiar programas ambientais
8. Prevenir o casamento infantil.
Os passos acima, fazem parte da arte da política, a arte do possível. Na verdade, algo não vai bem com a nossa política angolana, senão vejamos as causas e efeitos.
Eis algumas das causas mais comuns da pobreza em Angola: 1. Salários baixos e altíssimos níveis de desemprego.
2. Milhares de pessoas hoje em Angola a trabalharem tempo inteiro ou em vários empregos mais ainda não ganham dinheiro suficiente para sobreviver
3. Falta de habitação acessível para todas idades
4. Racismo e discriminação generalizados nas empresas estrangeiras, petrolíferas e chinesas.
5. Educação e saúde precários.
Existe uma alegoria que diz que quando Deus criava o mundo, alguém foi até Ele e indagou: Senhor porque colocaste tanta riqueza em Angola e alguns países não tem nada? Deus respondeu: espere e verás o tipo de gente que vai habitar esse país.
Existe uma teoria econômica que pode dar aza ao caso de Angola e a pobreza. A riqueza em recursos naturais, tem aumentado a vulnerabilidade dos países como o nosso e levá-los a conflitos, ao prejudicar a qualidade da governação e o desempenho económico (o argumento da "maldição dos recursos").
Em segundo lugar, podem ocorrer conflitos sobre o controlo e a exploração dos recursos e a afectação das suas receitas (o argumento da "guerra dos recursos"). Basta olhar para os 27 anos do conflito que devastou Angola e olhando para a guerra actual na RDC, Sudão e Ucrânia, perceberemos que a abundância de recursos naturais, nem sempre são uma bênção.
Angola pode sim aproveitar os seus pontos fortes inerentes tais como seus vastos recursos naturais, capital humano, inovação digital e integração regional. Angola pode se jogar arte do possível, libertar todo o seu potencial.
No entanto, a concretização deste potencial exigirá enfrentar os desafios da volatilidade económica global, das alterações climáticas e da instabilidade política que o país pode viver nos próximos dias.