Luanda –  O presidente angolano José Eduardo dos Santos terá ficado numa situação embaraçada, em conseqüência de um ultimato da   UNITA,  ameaçando  avançar  para um processo judicial junto de instancias  internacionais  quanto a questão do seu  patrimônio  que terão sido apoderado  pelas autoridades angolanas ou figuras a si, ligadas, após as eleições de 1992.


Fonte: Club-k.net

 Caso  patrimônio da UNITA

Pelo menos três ocasiões, o presidente angolano  viu-se atentado pela UNITA, sobre este assunto através de  audiências concedidas a líder deste partido,  Isaías Samakuva. A UNITA  fez lhe saber, que desejava ver    o assunto da devolução dos seus  imóveis resolvidos, e que no lugar do processo judicial  apresentava   duas formas de resolução, que seria  a  recuperação dos imóveis por equiparados ou indeminicação correspondente ao valores dos mesmos.  

 

O Chefe de Estado, optou  pela devolução dos mesmos sob alegação de não dispor  de capitais tendo delegado o assunto, para   uma comissão, chefiada pelo Chefe da Casa Civil, Carlos Maria Feijó,  que deverá  restabelecer contactos com a  UNITA.

 

Os imóveis que  a UNITA reivindica  é parte do seu patrimônio comprado em 1991, ainda ao tempo de Jonas Savimbi e  que serviram como sedes  e residências dos seus dirigentes, nas principais capitais do país. No seguimento dos confrontos de 1992,  alguns dos imóveis foram destruídos  e  aproveitados pelo governo.  De acordo com o que se estima, as  autoridades devem devolver  a este partido cerca de 50 casas.

 

Por outro lado, em  meios que acompanham o assunto, em Luanda, terão notado que as autoridades terão aproveitado o  assunto da devolução  das casas a UNITA, para passar mensagens sublimes. Figuras identificadas como próximas a Aldemiro Vaz da Conceição, do gabinete de ação psicológica da presidência   terão feito circular rumores insinuando que uma manifestação convocada pela UNITA, foi cancelada porque “o Presidente prometeu dar-lhes casas”.