Luanda - O MPLA completa hoje, 10 de Dezembro de 2018, o seu 62.º ANIVERSÁRIO, numa conjuntura desafiante para Angola, de combate a todas as formas de corrupção, uma prática que fragiliza as instituições democráticas e mina a confiança dos cidadãos e dos investidores, nacionais e estrangeiros, no aparelho do Estado.

Fonte: MPLA

Neste contexto, o MPLA defende que o Executivo deve continuar a aprofundar o quadro jurídico e legal, na conformação do Estado democrático de direito, de modo a que sejam todos responsabilizados pela violação do plasmado nas leis em vigor, sendo necessário aplicar medidas disciplinares.



O MPLA considera que, com um combate cerrado à corrupção, à impunidade, ao nepotismo, ao branqueamento de capitais e à bajulação e a sua consequente destruição, Angola vai melhorar a diversificação da produção, propiciando um ambiente de negócios competitivo e reforçando a atractividade da sua economia.


O MPLA advoga que o sector privado, as empresas e os empresários nacionais, no verdadeiro sentido da palavra, devem ser os protagonistas da transformação da economia angolana, a par da consolidação do sector financeiro, para que possa assegurar o financiamento de projectos de investimento viáveis.


O MPLA considera que o desenvolvimento do sector privado deve ser apoiado por investimento directo estrangeiro, designadamente, aquele que integra, no seu projecto, conhecimento, tecnologia e mercado, apoiando, assim, o processo de transformação e de diversificação da economia, em curso no País.


Neste novo ciclo político do País e no quadro da execução do seu Programa de Governo 2017/2022, o MPLA reitera o seu propósito da criação de uma sociedade em que o bem-estar do povo angolano se materialize através da aplicação de programas prioritários, que assegurem a redução dos desequilíbrios e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, em particular dos grupos mais vulneráveis.



O modelo de desenvolvimento sustentado que o MPLA adoptou implica uma cada vez melhor distribuição da riqueza nacional, garantindo a igualdade de oportunidades aos cidadãos, não só pelo acesso universal à educação, ao ensino, à saúde, à justiça e à formação técnico-profissional e científica, mas pela possibilidade de terem uma ocupação útil à sociedade, através do emprego justamente remunerado ou da gestão do próprio negócio.



Por ocasião da celebração, igualmente hoje, do Dia Internacional dos Direitos Humanos, o MPLA reafirma o seu comprometimento pelo respeito às convenções internacionais nesse capítulo, em particular a Declaração Universal dos Direitos do Homem e a Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos.


O Bureau Político do MPLA exorta os militantes, simpatizantes, amigos do Partido e todos os cidadãos a fazerem desta data histórica em momento de reflexão, a favor da paz, da unidade e reconciliação nacional, como premissas fundamentais para o progresso e a justiça social em Angola.


MPLA – MELHORAR O QUE ESTÁ BEM, CORRIGIR O QUE ESTÁ MAL
PAZ, TRABALHO E LIBERDADE
A LUTA CONTINUA
A VITÓRIA É CERTA.


Luanda, 10 de Dezembro de 2018.