Lisboa – As autoridades angolanas estão em vias de anunciar a soltura preventiva de Jean-Claude Bastos de Morais, nos termos de um acordo em que tanto o empresário como o Estado angolano comprometem-se em não mais fazer recurso aos tribunais ingleses para acusações mutuas. Inicialmente estava previsto que Bastos de Morais sairia já, nesta sexta-feira, 22.
Fonte: Club-k.net
O governo de Luanda, assim decidiu depois ter perdido a batalha judicial em Londres, num processo contra Jean Claude de Morais em que se previa recuperar 3 bilhões de dólares americanos do Fundo Soberano de Angola que se encontravam sob gestão da sua empresa Quantum Global.
Nos termos dos acordos, Jean-Claude Bastos de Morais devolve os 3 bilhões de dólares aplicados em Londres, fica com uma certa percentagem dos valores que foram aplicados. Por outro lado, as duas partes comprometeram-se em não mais processarem se judicialmente. Está decisão das autoridades angolanas foi encorajada pelas derrotas das batalhas jurídicas que tiveram lugar na divisão comercial do Tribunal Superior de Justiça de Inglaterra e País de Gales.
O Governo de Luanda viu-se sem saída depois de terem apenas tomado conhecimento do alcance do contrato entre o Fundo Soberano e a Quantum Global de Jean Claude de Morais, quando este sócio angolano de origem suiça recorreu da primeira sentença em Londres, tendo o juiz dado provimento e censurado o regime de Angola.
De acordo com esclarecimentos, os advogados do empresário suíço angolano terão mesmo exibido uma adenda que não constava do espólio que o actual PCA do Fundo Soberano, Carlos Alberto recebeu das mãos do seu antecessor José Filomeno dos Santos “Zenú”.