Luanda - Sou José Mateus da Silva, Angolano de 68 anos de idade, gestor da empresa AUTESCO, Lda, venho por este meio denunciar a empresa SUNINVEST, a qual o senhor Ismael Diogo Da Silva é PCA, cujo Tribunal Supremo fez sair Acórdão a nosso favor.

Fonte: Club-k.net

Litígio entre Stand AUTESCO e SUNINVEST

Em 2007 foi demolido o nosso Stand para a construção das 3 torres gêmeas no Eixo Viário no lado oposto do Petro de Luanda (fotos em anexo) e todos nossos bens foram removidos ao arrepio da lei. Depois de tantas tentativas de negociações com fins amigáveis mas todas sem sucessos, em Agosto de 2013 dirigimos uma carta ao então Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na qualidade de patrono do empreendimento Suninvest, solicitando uma intervenção no sentido de se alcançar um acordo amigável.


No dia 23 de Setembro, o senhor Ismael Diogo da Silva, solicitou a minha presença na sua empresa para as 15h, na qual compareci. Posto lá, fui informado por ele, que mandou-me chamar para informar que de acordo com a carta que enderecei ao ex chefe de estado ele orientou-lhe a restituir-me tudo que me foi destruído; alegando ainda que fariam a construção das nossas instalações no Zango, o terreno onde está depositado todos os bens desde 2007 até hoje, e que ser-lhe-á entregue (tendo exibido uma certidão onde se via um nome parecido ao meu e que guardou logo), adiantou ainda que dariam também como compensação, um financiamento para prosseguir com os trabalhos que vinha fazendo.

 

Aceitei de todo agrado. Apresentou-me um indivíduo, chamado Esmael Diogo da Silva, diferenciando-se do dele apenas a letra E, o qual designou de seu assistente, que iria acompanhar o desenrolar de todo o processo de construção. No entanto, começou o calvário. A primeira vez dirijo-me a ele, foi comigo e exibiu um terreno e o nome de um engenheiro qualquer que deveria pegar a obra. Quando voltei a pedir informação sobre o andamento da obra, deu-me a notícia que o engenheiro morreu. Perguntei como? respondeu de AVC. Disse-me que não havia problemas porque já estava um arquitecto a executar a obra.


Numa outra pergunta sobre a nova versão obra, mais uma resposta semelhante à do engenheiro. O arquitecto morreu. Como? Desta vez atropelado. Então, eu e o meu advogado, fomos mais uma vez ter com o senhor Ismael Diogo da Silva, para esclarecimentos.


O senhor, como quem estivesse esquecido, pediu desculpas atribuindo culpa ao assistente, tendo prometido que dentro de 2 meses, resolveria tudo, tendo dito ainda que seria o presente do meu aniversário em Junho de 2015. Afinal, tudo era treta. Nunca se tratou de Senhor honesto, tudo se tratava de conversa fiada. O próprio terreno era propriedade da polícia nacional. Depois, indicou mais dois rapazes, tendo dito que o seu assistente era incompetente que voltaram comigo ao Zango, onde também viriam a exibir umas instalações alheias, com equipamentos pertencentes a Odebrecht, dizendo pertencer a Suninvest, e que nada se viria a consumar.


Após todas aquelas voltas, passei a receber telefonemas anônimos que eram utilizados como termômetro, desta vez, em virtude de há 36 dias eu ter pedido a sua secretária para marcar-me uma audiência com o senhor para mais uma vez rever a situação, então vive esta triste realidade de assassinos tentarem acabar comigo no fim de semana, 16 de Fevereiro de 2019.


Já temos a participação feita junto à Polícia Nacional para que se faça justiça.


Em Deus nós cremos.

José Mateus da Silva