Lisboa - Maria de Fátima Monteiro Jardim, última  ministra do ambiente do governo de José Eduardo dos Santos, é citada em meios do regime como tendo movido influencia junto do ministro das relações exteriores de Angola, para sua nomeação como futura embaixadora de Angola em Itália.

Fonte: Club-k.net

A prior a manifestação de Fátima Jardim, as autoridades angolanas haviam comunicado ao governo de Itália que tencionavam nomear  para aquele país, um quadro do MIREX, Sandro Agostinho Renato de Oliveira, ex-director do gabinete da SADC. A Itália por sua vez, enviou a Luanda o pedido de “agrément”, que aceitava este diplomata como substituto do embaixador cessante Florêncio da Conceição de Almeida, recentemente nomeado para exercer às mesmas funções no Brasil.


A substituição em última da  hora do nome de Maria  Jardim no lugar de Sandro Oliveira, gerou também indignação no seio de diplomatas que consideram-se “desiludidos”, com a medida, uma vez que o ministério tem optado pela nomeação de quadros de carreira, em detrimento de “outsiders”.

 

Oliveira que foi colocado de parte é referenciado como um quadro jovem, que ascendeu a embaixador de carreira pelas mãos do então ministro Georges Chicoty, no primeiro semestre de 2017.

 

De acordo com fontes do Club-K, a nomeação de Fátima Jardim por despacho presidencial deverá ocorrer tão logo que o governo de Itália confirmar o pedido de “agrément”, favorável a antigo ministra do ambiente. Luanda, aguarda também pelo “agrément” por parte do governo da Hungria para nomeação de José Filipe, o actual director do protocolo da Presidência da República.