Lisboa – Helena de Sousa Vaz de Almeida, reconhecida dirigente da Organização da Mulher Angolana (OMA) foi recentemente nomeada para o cargo de segunda comandante da Polícia Nacional na província do Bengo. A nomeação da mesma assinala a um período em que esteve ausente da corporação por alguns anos para exercer funções civis na função pública.

Fonte: Club-k.net

Efetivos da Polícia militam no MPLA

 Formada pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC) “Osvaldo Serra Van-Dúnem”, Helena Almeida esteve colocada na Polícia de Intervenção Rápida (PIR), tendo lhe sido confiada a chefia pela escolta do antigo comandante geral da PN, José Alfredo “Ekuikui”.

 

Durante o período em que esteve fora da corporação ocupou as funções de administradora municipal adjunta de Viana para a área política social e das comunidades, e ao mesmo tempo exerceu militância ativa no MPLA.

 


Na última campanha eleitoral, Helena de Almeida  foi vista varias vezes no circulo de apoio ao candidato do seu partido, João Lourenço. Porém, com a formação do novo governo ela seria em Setembro daquele ano eleitoral nomeado para exercer o cargo de secretária do vice-presidente da República, Bornito de Sousa. Ficou no cargo apenas  10 meses.

 


De acordo com advertências, Helena de Sousa Vaz de Almeida fica agora sujeita as leis militares estando proibida de participar em eventos político-partidário, uma vez que o artigo 210 da constituição define a Polícia Nacional como uma instituição apartidária.

 

O artigo 210 da constituição tem sido constantemente violado por oficiais da corporação. Nas eleições de 2017, o ex- comandante geral Ambrósio de Lemos foi visto fardado numa atividade eleitoral do MPLA. Em 2014, o Superintendente-Chefe Jorge Bengue Calumbo foi flagrado a participar no V Congresso Extraordinário do partido no poder.