Luanda - O Presidente do grupo parlamentar, Américo Cuononoca, manifestou nesta quinta-feira (15), preocupação de que a credibilidade das instituições afectem o investimento estrangeiro. Em declarações à impressa no final da 2ª Sessão legislativa da IV legislatura da Assembleia (2018/2019), Cuononoca fez coro, a posição dos lideres de outros grupos parlamentar que abordaram sobre escândalos de corrupção que afecta o poder judicial em Angola.

Fonte: Club-k.net

De acordo com Cuononoca, “O MPLA no seu programa sufragado nas eleições de 2017, já havia sufragado e identificado os grandes males que apoquenta o pais, concretamente a impunidade, o nepotismo e a bajulação. Como sabem são elementos que frenam, não só na moralização da sociedade, mas também tem haver com um grande travão para o investidor que pode avaliar se pode ou não colocar o seu dinheiro num pais em que as instituição não são fortes e que possam garantir e defender os seus investimentos.”


O líder da bancada parlamentar garante que o combate a corrupção levado a cabo pelo seu partido não vai parar agora mesmo que leve tempo. “Podemos dizer que esta luta não vai parar agora, é um processo. Tudo que é mal, que leva 50 anos, destruído leva muito tempo para ser destruído”, por isso reconhece que está não é apenas tarefa do MPLA.


“Este combate não é apenas do MPLA, o MPLA tomou as redeias”, disse o dirigente político que aproveita a ocasião para convocar a sociedade, as igrejas e lançar um apelo para que “devemos lutar todos, concorrendo para que a novas gerações de amanham não aceitem que o roube e a corrupção sejam coisas normais.


Por seu turno, o deputado e Presidente do Partido de Renovação Social (PRS), Benedito Daniel, nota haver algumas intenções de se fazer correções a nível da justiça sobretudo no ponto de vista da sua independência.


“Esta questão esta sendo corrigida. É uma questão que trazemos das antigas Repúblicas. Agora da-se alguns sinais de se querer corrigir as coisas. Estamos a ver alguma tendência da justiça em quer ser independente. É uma questão de tempo. Estamos em querer, que a própria justiça e as instituições angolanas vão ter que assumir este compromisso para poder passar a palavra com os seus actos e ações que vão poder fazer para que tenhamos alguma credibilidade junto dos investidores, e também dos estrangeiros que cá possam ocorrer”, afirma Benedito Daniel.


Para o deputado Lucas Ngonda da FNLA, uma das grandes condições que os investidores impõem é a segurança dos seus investimentos. “Quando sabem que naquele país os investimentos estão em perigo, podem dar lhes mil e uma promessas mas eles não veem investir. No nosso caso estamos a viver, estes dias, casos em que juízes do Tribunal Supremo estão envolvidos em corrupção.”


“Há um esforço enorme para que os investidores venham em Angola para ajudar dar um impulso na diversificação da económica, mas se há um juiz do Tribunal Supremo envolvido nisso [corrupção], que confiança é que se pode oferecer aos investidores”, questiona o deputado.


“Se o Tribunal Supremo que está afectado no problema, observa situações de corrupção, o que se vai esperar das instituições públicas de Angola”, interroga o deputado e professor universitário aguardando que “os próprios venerandos implicados nisso viessem a público declarar a sua inocência ou então de uma certa forma porem os seus lugares a justiça funcionar sem macula”.

 

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