Luanda - É com a estupefação e repugnação que ouvimos a firmação do general “sem academia” e “sem caserna”, Senhor António José Maria segundo a qual a Batalha do Kuito Kuanavale é sua pertença e por isso, os documentos dai resultante é sua propriedade intelectual.

Fonte: Club-k.net

"Estes não devem fazer parte já mais  das forças armadas"

Na verdade quando pretendemos discriminar uma inverdade ou mentira a nação inteira, até os nossos filhos preferem ficar calados e a vergonha faz retorno no autor da palavra.


Ao afirmar que a grande Batalha do Kuito Kuanavale e pela envergadura da mesma ser sua pertença é trair a memória dos valorosos combatentes como alguém já afirmara, dos grandes generais e soldados de feliz memórias como o general Batista de Matos, Domingos Cordeiro Ngueto, e foguetão ou ainda, os que estão em vida e podem ser consultados para aferir a esta afirmação do general José Maria como é o caso do general Vietnam, General Nando, General Remegio, Sakaioya, Ekuikui, Sukissa, “Turra”, Zumbi e aqueles que desde o posto do comando central das FAPLA, como Ndalu, Ngongo, os irmãos Facera, Eusébio, Higino e tantos outros que lá estiveram nesta batalha do Kuito Kuanavale e os soldados anónimos que deram as suas vidas.


Com isso, é facilmente lhe desmentir a idiotice deste general, porém, é chegado o momento para evitar estas blasfémia escrever a verdadeira historia de Angola com um certo realismo e frontalidade sem cair na tropedisse de generais sem academia ou mesmo que alguém chamou um dia “generais da OMA” que nunca viram explodir uma bomba a escasso três metros, acaparando-se das epopeias sofríveis , do quão é difícil viver, participar numa batalha como é a do Kuito Kuanavale e outros cuja relevância e estará presente na mente de muitos combatentes de ambos os lados.


Não nos admiremos com este comportamento do senhor António José Maria ou o senhor “general sem amigo” também conhecido como defensor caninoso de José Eduardo dos Santos (JES) e que a sua afirmação se enquadra no âmbito da ciência da psicologia do desenvolvimento em que a idade do referido general enquadrasse no período de senescência e no ponto de vista conceptual, o individuo começa a regredir em tudo, assistisse neste período a morte sucessiva das células, mentalidade, que na pratica quotidiana este indivíduo começa a fugir o seu próprio xixi como se de cobra se tratasse, por isso deve olhar esta afirmação com desprezo e desconsideração.


Porém, é com este comportamento demostrado que se acapararam do bens públicos no regime de JES a quem ele tem uma defesa canina, este grupo não muito vasto construído por generais “Kopelipa”, Dino e Manuel Vicente que não só alienaram a consciência do então Presidente, transformaram o que é do Estado em privado como é esta afirmação, Angomedica, Portos e Aeroportos, edifícios construídos com dinheiros da Sonangol, também  estavam  no plano de apropriação da Unitel, Movicel,  a Banca,  as grandes barragens como Laúca, Soba Caculo e outras centrais térmicas.


Segundo Aristóteles, um clássico da antiguidade disse um dia e citamos “Que as leis estavam na natureza, cabe ao homem descobrir e aplicar a seu beneficio”; com esta afirmação queremos dizer que a insubordinação, roubo e guarda não autorizada de documentos que contem segredos de Estado, estão tipificados no ordenamento jurídico dos crimes militares, não atender o facto de hoje estar reformado porque quando os roubou estava em exercício de funções só assim, e teve acesso as instalações do SISM e por isso deve ser aplicado a lei como tal porque o general Fernando Garcia Miala que o contactou representou neste acto um órgão auxiliar do Presidente da República.


O Senhor António José Maria com esta afirmação acabou de trair os seus declarantes e leva-los para o buraco.   Os seus declarantes  generais “Ngongo” e Higino que foram na condição de testemunhas abonatórias ou de qualidade, ao ouvir que afinal a Batalha do Kuito Kuanavale é propriedade única do senhor António José Maria estarão de certeza triste ao verem serem excluída a sua participação deste nesta batalha.


Ao Presidente da República e comandante em chefe das forças armadas angolanas que tanto o nosso respeito merece estes pseudo generais que não respeitam os soldados ignorando-os como não sendo peça importante de um exercito não devem fazer parte já mais das forças armadas angolanas nem mesmo os seus embriões porque são elementos como as ervas danina, continue a carregar no acelerador da aplicação da lei em obediência daquilo que Aristóteles acabou de afirmar.