Joanesburgo - Numa segunda-feira, 09 de Novembro de 1987, as forças do apartheid/UNITA/Forças territoriais da Namíbia e outras misturas de Forças mercenárias, atacam a 16a Brigadas das FAPLA, com o objectivo de destrui-la totalmente.

Fonte: Club-k.net

Após os terríveis combates de Outubro entre as forças da do Apartheid (SADF) \ FALA/SWATF e forças mercenárias contra as FAPLA no Rio Lomba. A SADF, através da interceptação de rádio, soube que o alto comando das FAPLA havia ordenado que suas brigadas no Rio lomba recuassem para Kuito Kuanavale.

 

O Comandante Dion Ferreira, que comandava as forças do apartheid naquela zona de Angola, informou o seu alto comando o qual, muito bem motivados, ordenou que perseguissem e destruíssem as FAPLA e tomassem Kuito Kuanavale.

 

No dia 7 de Novembro de 1987, a SADF (The South African Defence Force Força de Defesa da África do Sul) recebeu mais reforço e preparou uma grande força as duas unidades mais poderosas do exército do apartheid ( 61 Mech (Alpha) e 4 SA (Charlie) além da companhia Foxtrot e vários batalhões regulares da UNITA e outras unidades de batalhões negros que seriam a primeira onda de ataque, contra a 16a brigada. O plano de ataque do coronel Dion Ferreira, era que o 16o brigado seria atacada com um bombardeamento devastador da sua aviação antes dos combates terrestres... a ideia era a destruição total da 16a brigada.

 

Roland de Vries, seu segundo no comandante e especialista em história militar da 1a e 2a Guerra Mundial, usou o modelo da batalha de Gazala, de Maio à Junho de 1942 da II Guerra mundial, seguindo os método do coronel general alemão Erwin Rommel que comandou o Afrika Korps alemão e destruiu o Oitavo Exército Britânico, ocupou Tobruk na Líbia após a batalha que foi chamada de Gazala Gallop. Roland de Vries, também nomeiou a batalha que se aproximava para o dia 9 de Novembro de 1987 com a 16 brigada; de “Galope de Chambinga”.

 

Às três da manhã, fogo de artilharia com grande intensidade de G-5, G-6 e morteiros 120mm começaram a atirar contra a 16a brigada, no total 760 Projectilo. As forças do apartheid também começaram a movimentar as forças terrestres em direção da 16a Brigada, a 16a ouviam o som do barrulhos dos carros de combate e seus tanques, a 5 km de distância da sua posição. A brigada foi colocada em prontidão combativa. O grupo de reconhecimento das FAPLA informou a 16a que era infantaria motorizada da África do Sul. O vice-comandante-em-chefe do distrito militar, major Batista, foi informado, e de seguia enviou o grupo tático.

 

De acordo com os generais do apartheid, o barulho foi feito propositadamente como ataque diversivo da zona sul para que as FAPLA se concentrassem no sul, enquanto o ataque principal era do sudoeste da 16a brigada.


Portanto, através da interceptação da Radio escuta por parte das forças do apartheid aperceberam- se de que não só a 16o brigada sabia de onde vinha o ataque principal, mas também do reforço do grupo tático das FAPLA que consideram muito perigoso a presença do grupo tático das FAPLA... O comandante Leon Marais, imediatamente ordenou uma brigada de tanques Olifantes e outra de Ratel para interceptarem o grupo tactico das FAPLA.

 

Às 5 da manhã, as primeiras tropas apareceram em seus veículos blindado Enland. A direção do ataque era a posição anterior da 16a brigada. A SADF não sabia que a 16a brigada mudara a área de defesa. Apenas um batalhão com seis tanques e vários veículos permaneceu na posição anterior.

 

O inimigo cercou a brigada e atacou o segundo batalhão. O segundo batalhão, chefiado pelo chefe de estado-maior da brigada, ficou na defensiva. Como resultado do ataque, cinco tanques foram destruídos. Com apenas um tanque e um veículo de comando e reconhecimento, o chefe do estado-maior da brigada recuou em uma direção desconhecida com seus 67 homens. Toda a comunicação com ele foi cortada.

 

Os generais do apartheid dizem que capturaram dois FAPLA, um que estava com o BM-21, que os indicou aonde se encontrava o corpo principal da 16a brigada.

Um mapa mostrando toda a posição defensiva e campo minado foi capturado. Dizem que tudo correu de acordo com o avião. às 09h00 a batalha terminou. Mas um tempo valioso foi perdido.

Por volta das 10h00, A SADF atacou o corpo principal da 16a brigada. A brigada começou a recuar; o comandante da brigada interrompeu a deserção e extraiu a brigada de seu cerco. A brigada não conseguiu abrir caminho para a antiga posição. A brigada não resistiu ao ataque inimigo e recuou. O 1o e o 3o batalhão ficaram dispersos. Não houve comunicação entre si. As baixas ainda estavam sendo avaliadas.

AS FAPLA relatam quê as perdas inimigas foram 3 Eland e uma transportadora de pessoal casspir.

O relatório dos oficial do exército do apartheid diz; que quando atacaram o corpo principal da 16a brigada, a resistência da 16a brigada era forte mais e mais havia lançamentos precisos de artilharia que caíram sobre os atacantes e a Companhia A começou a sofrer baixas, 32 batalhões também começaram a sofrer baixas, a Companhia B foi retida, a SADF tiveram que criar um combinado de tanques de Olifante , G-5, G-6 para combaterem a resistência da 16a brigada. Houve batalhas entre Ratels, Olinfante e tanques T-55/54. A batalha terminou após as 14h30. A 16a brigada abandonou o equipamento no campo de batalha, mas eles não conseguiram se apossar dele, pois os Migs estavam no ar esperando pegá-los em campo aberto, as forças atacantes também estavam com seus feridos e a quem não podiam tirar do campo de batalha e estavam lutando para mantê-los vivos enquanto esperavam que a escuridão para os evacuar enquanto seus médicos cuidavam deles. Eles estavam avaliando os mortos brancos e alguns dos mortos já haviam sidos enterrados pela UNITA. A 16a brigada também causou danos materiais, aos tanques, Ratels e veículos de munição foram destruídos ou danificados, mas a 16a brigada não sabe.


Os generais do apartheid reconhecem: embora em estatística eles tenham vencido a batalha, mas seu objetivo de destruir a 16a brigada não foi alcançada, o comandante de camo das força do apartheid Leon Marais, foi responsabilizado pelo fracasso de toda a operação, porque decidiu interromper o ataque, seus generais queriam que ele pressionasse o ataque até o rio Hube, destruindo totalmente 16a brigadas e cortando ou prendendo as outras brigadas que estavam sendo atacadas por outra unidade. A decisão de Leon Marai; de acordo com seus colegas e generais, foi o grande erro e o momento decisivo da guerra. Eles dizem que isso deu a 16a brigada um escape da punição de morte que lhes permitiu reorganizar e tornar a vida com dificuldades infinita do que teria sido. Mas o oficial se justifica, dizendo que ele tinha que reabastecer sua força, pois eles gastaram a maior parte de sua munição nos dois combates. Alem disso, o grupo tático da 16a brigada estava em frente ao Chambinga, essa força havia se tornado a principal ameaça...

 

O oficial, depois de ser criticado por seu general, prometeu atacar no dia seguinte, Terça-feira 10 de Novembro de 1987.