Luanda - Segundo Alberto Neto, líder do Partido Democrático Angolano, ilegalizado em 2013, o MPLA sabe que não ganharia a 100% em todos os municípios. Por isso, não ficou surpreendido com a notícia do adiamento das autárquicas.


Fonte: DW

O adiamento das eleições autárquicas em Angola, que estavam previstas para este ano, não surpreende Alberto Neto, líder do Partido Democrático Angolano (PDA), ilegalizado em 2013.



O terceiro candidato mais votado nas presidenciais de 1992 atribui tal decisão a manobras "táticas e estratégicas" de monopólio político do partido no poder" há mais de 40 anos.



É desta forma que o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) nega, "com uma certa habilidade, que não será possível a realização das eleições municipais", critica o constitucionalista formado em Direito, em entrevista exclusiva à DW África, em Lisboa, a capital portuguesa.