Luanda – A governadora de Luanda Joana Lina Ramos Baptista Cândido, não lamentou nem tão pouco mostrou remorso pelo assassinato de um cidadão identificado (no mundo artístico) por “Mamã África” protagonizado na manifestação de sábado (24) pela Polícia Nacional. A UNITA, por sua vez, a responsabiliza por ter ordenado a Policia Nacional a actos que resultaram em repressão dos manifestantes nas ruas da cidade.

Fonte: Club-k.net

UNITA acusa-lhe de ter ordenado repressão contra população

Na sua comunicação de sábado a noite, sobre o respaldo da manifestação, a também primeira secretaria provincial do MPLA de Luanda, Joana Lina, não apresentou sentimentos de pesar a família enluta tendo optado por ocultar a ocorrência do assassinato do artista “Mamã África” tal como os casos de uma jovem baleada no abdômen e as prisões arbitrarias protagonizada pela Polícia Nacional.

 

A governadora considerou a manifestação, que foi fortemente reprimida pela polícia, como “um ato de vandalismo e desacato às autoridades”.

 

Lamentou as “cenas de violação das medidas contidas no Decreto Presidencial em vigor desde as primeiras horas de ontem” e sublinhou que são proibidos os ajuntamentos.

 

Por sua vez, a UNITA condenou “a detenção e espancamento de manifestantes pela polícia nacional, causando caos nas ruas de Luanda, o que seria evitável se a marcha decorresse sem brutalidade policial”.

Por isso mesmo a UNITA, considera “inaceitável a postura partidária da governadora de Luanda, Dra. Joana Lina Baptista que ao mesmo tempo que ordenou repressão dos manifestantes nas ruas da cidade, permitiu que os seus partidários do MPLA realizassem uma actividade política em Viana sem observância do Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública. Por quê da interpretação casuística das leis quando estas têm de ser iguais para todos?”.

Para os seguidores de Jonas Savimbi, “A senhora governadora de Luanda demonstrou que não conhece a cidade que diz governar e revelou o seu ódio ao fazer declarações intimidatórias contra cidadãos que apenas reclamavam a realização de um direito.”