Luanda - Exmo senhor Presidente do Conselho de Administração das Edições Novembro, o desabafo de um colega dos muitos escondidos nas dezassete províncias do país.


Fonte: Club-k.net


É um grito de socorro que deve ser estudado com cuidado e, se apurar a realidade para que as culpas sejam assumidas, por quem com abuso e mau uso faz das suas como pratica diária.

Através de uma Mena cavaqueira com o colega motorista do Bengo a terra do Jacaré Bangão o pagador de imposto, António Cafraca Chiquita ou ainda o Man-Tonas como diz gostar de ser chamado.

 

Eis o desabafou: É carga hum! Desde a três anos, que comecei a trabalhar em Caxito até hoje eu não sei se sou motorista pessoal do director e com direito a salário da empresa, ou então dos repórteres e tenho sido apenas usado.

 

No meu primeiro ano de serviço, só ia trabalhar quando o boss fosse na altura andávamos com o L200 de cor cinzenta e, é com muita triste via os repórteres andavam de boleia de outros colegas e eu apoiava até a casa do chefe.


Com essa carinha viajamos em 2009 a província de Benguela, onde o boss foi tratar das vistas nem sequer recebi dinheiro de deslocação, por reclamar só ouvi ofensas por me ter arranjado o emprego.


Sabes para o carinha começar apoiar o pessoal da redacção, o pessoal do Sinfo de Caxito tinha que intervir e, deu muita conversa que até chegou a dizer nossos seu familiares que os colegas o odeiam e não querem como chefe eh eh eh veja só.

 

Em Agosto deste ano fomos ao Huambo, Bié e Huíla com a L200 de cor preta com o pretexto de que o carro ia para a representante não recebi mais uma vez, o dinheiro da deslocação que tenho direito sabe é triste colega.


 Desde o começo do ano de 2011 virei motorista pessoal dele, estamos á as segunda-feira, quartas e sexta-feira e claro quando ele me manda fazer trabalhos na quinta da Quiminha e Caxito.


Todos os meus colegas sabem disso e, ninguém me ajuda.


*Leitor devidamente identificado